sexta-feira, 29 de abril de 2011

Intranet

Uma intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suite de protocolos da Internet. Consequentemente, todos os conceitos da última aplicam-se também numa intranet, como, por exemplo, o paradigma de cliente-servidor.
Resumidamente, o conceito de intranet pode ser interpretado como "uma versão privada da Internet", ou uma mini-Internet confinada a uma organização.
O termo foi utilizado pela primeira vez a 19 de Abril de 1995, num artigo da autoria técnica de Stephen Lawton, na Digital News & Reviews.

Implementação da Intranet

Uma intranet deve ser concebida de acordo com as necessidades da empresa ou da organização (ao nível dos serviços a implementar). Assim, a intranet não deve ser concebida só pelos informáticos da empresa, mas de acordo com um projecto que tem em conta as necessidades de todas as partes que constituem a empresa.
No que diz respeito à instalação material basta instalar um servidor web (por exemplo, uma máquina que funciona sob Linux com o servidor web Apache e o servidor de bases de dados MySQL ou um servidor Windows com o servidor web Microsoft Internet Information Services). É necessário notar a existência de CMS (sistemas de gestão de conteúdo) que permite gerir a publicação das páginas por uma equipe de editores.

Característica da intranet
Permite o compartilhamento de conhecimento
Possibilita o compartilhamento de arquivos;
Permite o compartilhamento de impressoras;
Permite a transmissão de vídeo;
Unifica informações para todos os membros de uma organização.
Proporciona facilidade de instalação e administração;
Baseia-se numa arquitetura aberta;
Baixo custo de implementação com boa relação custo-benefício;
Acesso rápido à informação, com melhoria para tomada de decisão;
Utiliza múltiplos protocolos;
Melhora a comunicação entre os membros de um organização.

Baleia Orca


A orca pode ser encontrada em todo o planeta, apesar de sua distribuição desigual. Vista com mais frequência em águas mais frias (em particular em regiões polares) do que em águas subtropicais ou tropicais. Prefere águas mais profundas e costuma navegar próximo à costa, na rebentação, até o perímetro de aproximadamente 800 km da costa. Não faz longas migrações como as baleias-azuis, por exemplo, e são habituadas a navegar entre blocos de gelo flutuantes nas águas gélidas, onde procuram presas.
               Estudos realizados no litoral noroeste dos EUA e Canadá mostram que existem dois tipos diferentes de orcas, as transeuntes e as residentes, com diferenças físicas e comportamentais.
As transeuntes formam bandos pequenos (1 a 7 orcas por grupo), percorrem uma área maior, alimentam-se de outros mamíferos emitem sons com menor frequência e quando nadam, mudam abruptamente de direção, costumam permanecer sob a superfície da água entre 5 a 15 minutos, subindo nos intervalos para respirar. Possuem barbatanas dorsais mais pontiagudas do que as residentes.
            As residentes formam bandos maiores, geralmente tendo de 5 a 25 orcas no grupo, percorrem uma área menor, alimentando-se de peixes. Emitem sons mais longos, têm rotas de navegação previsíveis e raramente passam mais de cinco minutos embaixo da água.Diferente dos golfinhos, as orcas não costumam acompanhar os navios, mas são frequentemente vistas dando saltos, batidas de cauda e peito na superfície da água e se esfregando no leito marinho, próximo às praias. Talvez esse costume seja para "coçar" o corpo e retirar camadas mortas de pele. Outras características comportamentais incluem nadar velozmente, no momento em que as orcas sobem à superfície para respirar, a "imobilidade", o bando sobe à superfície sincronizando o movimento e ocasionalmente a "batida de nadadeira dorsal", quando a orca movimenta uma das nadadeiras peitorais, fazendo o corpo girar e bater a nadadeira dorsal na superfície da água.


Crustáceos


Os crustáceos são animais invertebrados. O grupo é bastante numeroso e diversificado e inclui cerca de 50.000 espécies descritas. A maioria dos crustáceos são organismos marinhos, como as lagostas, camarões e as cracas e percebes, tatuís ou Emerita brasiliensis (que vivem enterrados nas areias das praias do Brasil), os siris e os caranguejos, mas também existem crustáceos de água doce, como a pulga da água (Daphnia) e o camarão do Rio São Francisco do estado da Bahia (Brasil) e mesmo crustáceos terrestres como o bicho-da-conta e o tatuzinho de jardim que habita as terras brasileiras.
Podem encontrar-se crustáceos em praticamente todos os ambientes do mundo, desde as fossas abissais dos oceanos, até glaciares e lagoas temporárias dos desertos.
Anatomia
Os crustáceos (do latim crusta = carapaça dura) têm um exosqueleto de quitina e outras proteínas, ao qual se prendem os músculos. Para poderem crescer, estes animais têm de se desfazer do exosqueleto "apertado" e formar um novo, a muda ou ecdise. Por esta razão, foi formado um grupo sistemático para englobar todos os animais que mudam o exosqueleto, os Ecdysozoa, que inclui os artrópodes, os nemátodes, os Nematomorpha, os Tardigrada, os Onychophora e os Cephalorhyncha. Esse exoesqueleto é também apropriado para que esses animais não se desidratem quando estão expostos ao sol.
Os crustáceos têm geralmente o corpo segmentado como os anelídeos, com um par de apêndices em cada segmento. O corpo é geralmente dividido em cabeça, tórax e abdómen; a fusão de segmentos é comum e, em certos grupos de crustáceos, a cabeça e o tórax encontram-se fundidos no que geralmente se chama o cefalotórax que é a região recoberta pela carapaça (espessamento sobre o exoesqueleto).
Tipicamente apresentam dois pares de antenas (primeiro par; antenula e o segundo par; antena) na cabeça, pelo menos na fase larval, olhos compostos, três pares de apêndices bucais e um télson no último segmento abdominal. Os apêndices são tipicamente birramosos, com exceção do primeiro par de antenas.
O sistema nervoso dos crustáceos é parecido com o dos anelídeos, com um gânglio "cerebral", um anel nervoso à volta da faringe e um par de cordões nervosos na região ventral, com gânglios em cada segmento.
Tal como todos os demais artrópodes, os crustáceos são eucelomados, ou seja, possuem um celoma formado por esquizocelia (como em todos os protostómios), mas neste sub-filo o celoma encontra-se muito reduzido e normalmente contém apenas os sistemas reprodutor e excretor.
Os resíduos metabólicos, recolhidos pelo sangue e presentes nas hemoceles, são excretados pelas glândulas verdes ou antenais, presentes no cefalotórax e que se abrem nos poros excretores, localizados perto das inserções das antenas.
Os crustáceos têm um sistema circulatório aberto: o sangue (ou hemolinfa) banha os órgãos internos - que se encontram numa cavidade denominada hemocélio - e é bombeado para dentro e fora do coração através de orifícios chamados óstios. As espécies menores respiram por difusão dos gases através da superfície do corpo, mas as maiores possuem brânquias.

Reprodução

A maioria dos crustáceos têm sexos separados, que se podem distinguir como apêndices especializados, normalmente no último segmento torácico. Algumas espécies apresentam mesmo diformismo natural, não só em termos do tamanho, mas também de outras características: no carangueijo de mangal, Scylla serrata, uma espécie abundante da região indo-pacífica, a fêmea é maior que o macho e têm o abdomen mais largo, podendo assim incubar os ovos com maior segurança.
Durante a cópula, o macho transfere para a fêmea uma cápsula com os espermatozóides, denominada espermatóforo, que ela abre na altura em que liberta os óvulos. Os ovos são muitas vezes incubados pela fêmea até o embrião estar totalmente formado. Nos casos com crescimento por metamorfoses, os ovos libertam larvas que são geralmente pelágicas, fazendo parte do zooplâncton. Os Crustaceos tem a respiração branquial.